quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Golfinhos








Os golfinhos ou Delfins são animais anfíbios cetáceos pertencentes á família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático existem 37 espécies conhecidas de golfinhos, dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.
São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. . Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz a um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, excepto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam directamente ligados às actividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de eco localização ou biosonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar as suas presas.








Biosonar e Ecolocalização :





















O golfinho possui o extraordinário sentido da eco localização, trata-se de um sistema acústico que lhe permite obter informações sobre outros animais e o ambiente, pois consegue produzir sons de alta frequência ou ultra-sónicos, na faixa de 150 kHz, sob a forma de estalidos. Esses sons são gerados pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos. Os sons provavelmente são controlados, amplificados e enviados à frente através de uma ampola cheia de óleo situada na nuca ou testa, o Melão, que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático. Esse ambiente favorece muito esse pois o som se propaga na água cinco vezes mais rápido do que no ar. A frequência desses estalidos é mais alta que a dos sons usados para comunicações e é diferente para cada espécie.
Quando o som atinge um objecto ou presa, parte é reflectida de volta na forma de eco e é captado por um grande órgão adiposo ou tecido especial no seu maxilar inferior ou mandíbula, sendo os sons transmitidos ao ouvido interno ou médio e daí para o cérebro. Grande parte do cérebro está envolvida no processamento e na interpretação dessas informações acústicas geradas pela eco localização.



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